O encontro do G7 reúne, anualmente, as maiores potências econômicas do planeta. Mais do que decisões políticas ou acordos econômicos, esse tipo de cúpula se desenha como um palco de simbologias: cada gesto, cada fala, cada fotografia carrega intencionalidades políticas, diplomáticas e estratégicas. E é nesse contexto que a postura do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, chamou atenção — não pela firmeza, mas pela informalidade excessiva.
Na tradicional foto oficial do evento, os chefes de Estado posam com a seriedade que o momento exige: trajes impecáveis, semblantes sóbrios, condutas que evidenciam a importância da ocasião. Lula, no entanto, destoou. Em vez de se alinhar ao tom institucional, lançou um “hang loose” sorridente para as câmeras — gesto informal, destoante, e, segundo alguns observadores, feito sob aparente embriaguez. O que para uns poderia parecer irreverência, para muitos soou como despreparo e desrespeito ao cargo que ocupa.
A imagem de um presidente não é pessoal. Representa o país que ele governa e o respeito que ele inspira nas relações internacionais. Diferente de líderes que usam o corpo e o traje como extensão de sua autoridade, Lula optou pelo improviso — desconsiderando que, no cenário geopolítico, símbolos importam tanto quanto discursos.
Em tempos em que credibilidade internacional se constrói também pela imagem, o Brasil paga caro por cada gesto descuidado. Afinal, em política, aparência é poder. E o mundo está vendo.
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