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Justiça bloqueia R$ 300 mil de investigados por furto a caixa eletrônico

Justiça determinou o bloqueio de R$ 300 mil das contas de cada um dos 13 investigados por envolvimento no furto a um caixa eletrônico na Prefeitura de Sorriso, em Mato Grosso.

15/05/2025 às 05h39
Por: Redação H1MT
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A Justiça de Mato Grosso determinou o bloqueio de R$ 300 mil das contas bancárias de cada um dos 13 investigados na Operação Chave Mestra — valor correspondente ao montante furtado de um terminal de autoatendimento do Banco Bradesco instalado na sede da Prefeitura de Sorriso, município a 420 km de Cuiabá.

A medida busca garantir o ressarcimento ao banco ou seguradora, caso os suspeitos sejam condenados. A investigação, conduzida pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), identificou que o crime foi articulado por uma organização criminosa com base no estado de São Paulo.

Dez pessoas foram presas nesta quarta-feira (14), em uma ação conjunta com a Polícia Civil paulista. Outras três seguem foragidas, incluindo um dos alvos que está na Austrália — para quem será solicitado mandado de prisão internacional via Interpol.

Segundo a Polícia Civil, os criminosos se passaram por técnicos de manutenção e segurança e violaram o terminal em 22 de agosto de 2024, no fim do expediente da prefeitura. O equipamento frequentemente apresentava falhas, o que facilitou a ação dos suspeitos sem levantar desconfiança. A execução durou cerca de dois minutos e foi registrada por câmeras de segurança.

As imagens mostram os criminosos uniformizados e com ferramentas compradas em uma loja local. Após o furto, seguiram para Sinop, onde realizaram 39 depósitos em contas de familiares, configurando lavagem de dinheiro.

De acordo com o delegado Sued Dias da Silva Júnior, os terminais eram manipulados previamente ainda no caminhão de transporte, com colaboração de funcionários de empresas de manutenção. As violações envolviam alterações nos códigos de segurança que permitiam posterior acesso facilitado ao equipamento.

A organização era dividida em núcleos: comando, logística, execução e lavagem. Cada grupo desempenhava uma função específica, como locação de veículos, aquisição de ferramentas, hospedagem, execução do furto e pulverização do dinheiro subtraído.

Além do caso em Sorriso, a Polícia Civil apontou a atuação da mesma quadrilha em outras sete cidades: Santa Luzia (MG), Embu das Artes (SP), Boituva (SP), Caconde (SP), Araraquara (SP) e Avaré (SP). Os inquéritos dessas ocorrências devem ser conduzidos pelas Polícias Civis locais, com apoio das provas reunidas em Mato Grosso.

A operação cumpriu ainda 10 mandados de busca e apreensão e 15 ordens de sequestro de bens. Os investigados vão responder por furto qualificado, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A apuração segue em andamento.

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