De um lado o glam punk, o punk, a discoteca, o hippie e o boho. De outro, macacões, ombreiras, suspensórios, gravatas coloridas, cintura alta, calças boca de sino. Um embate entre Calvin Klein, Emilio Pucci, Giorgio Armani, Gaultier e Ralph Lauren. Era a exposição do corpo nos anos 1970 para os excessos nos anos 1980. Tudo over.
Os anos 1970 foram uma década de grande diversidade estilística, impulsionada por movimentos culturais como o rock, a contra-cultura hippie, o movimento disco e a emancipação feminina. A moda refletia um desejo de liberdade e expressão individual.
Em 1971, por exemplo, Yves Saint Laurent lançou uma coleção de inspiração retrô baseada nos anos 1940, período que significava masculinização da moda feminina devido à Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) e nessa proposta unissex veio o tecido risca de giz.
Os anos 80 foram marcados pela irreverência e pelos excessos. Cores néon, maiôs cavados, maquiagem carregada, ombreiras e over suits definiram aquele período. Aqui, a alta costura se expandiu e se fundiu ao fast fashion. Elementos desenhados por Versace, Moschino e Armani poderiam ser encontrados em lojas acessíveis.
Ambas as décadas refletiram mudanças profundas nos valores culturais e sociais, com a moda funcionando como uma forma de expressão de identidade, rebeldia e status.
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