Nesta segunda-feira (24), as aulas nos campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) em Barra do Garças, Rondonópolis e Tangará da Serra foram retomadas, após mais de dois meses de paralisação. A greve, que começou em abril, afetou tanto os técnicos-administrativos quanto os docentes de diversas unidades do IFMT.
A decisão de encerrar a greve em alguns campi foi tomada na segunda-feira (17), durante uma assembleia. Contudo, outras 10 unidades do IFMT permanecem em greve, com previsão de retorno para quarta-feira (26), após a assinatura de um acordo entre o sindicato e o Ministério da Gestão.
Reposição das Aulas
De acordo com a direção do IFMT, todas as aulas que deixaram de ser ministradas durante o período de greve serão repostas, garantindo que os estudantes tenham a carga horária e os dias letivos completos. A instituição afirma que não haverá sobrecarga de atividades, pois a Lei assegura 200 dias letivos para os alunos dos cursos técnicos de nível médio. Um novo calendário acadêmico será elaborado com o apoio do Comando Local de Greve e será apresentado tanto aos servidores quanto aos estudantes.
Greve de professores e funcionários da UFMT e UFR
Além dos servidores do IFMT, os técnicos-administrativos e professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) também aderiram à paralisação. Na UFMT, a greve começou em 8 de abril, enquanto os docentes da UFR iniciaram a greve em 3 de junho.
Uma assembleia geral da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) está marcada para esta segunda-feira (24), para decidir se a categoria continuará a greve ou retornará ao trabalho.
Reivindicações dos docentes:
A Associação dos Docentes da UFMT afirma que, até o momento, o Governo Federal não avançou nas negociações, apesar da pauta ser discutida desde janeiro de 2023.
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