Faccionados de Mato Grosso teriam confundido os cinco maranhenses que vieram para Várzea Grande trabalhar, com integrantes de uma facção rival. Investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) dão conta de que a execução das vítimas, que desapareceram um dia após chegar em Mato Grosso, se deu por esse motivo.
Os maranhenses – Diego de Sales Santos, 22 anos; Wallison da Silva Mendes, 21 anos; Wermison dos Santos Silva, 21 anos; Mefibozete Pereira da Solidade, 25 anos; e Walyson da Silva Mendes, 25 anos, – chegaram em Várzea Grande no dia 9 de janeiro e, no dia seguinte foram, foram retiradas pelos criminosos do alojamento no bairro Jardim Primavera e levadas para outro local.
As diligências indicaram que as vítimas foram submetidas ao ritual do “tribunal do crime”. Em seguida, eles foram executados e tiveram seus corpos ocultados.
Os cadáveres de duas vítimas foram encontrados no bairro Perinel, os outros três corpos aguardam ainda não foram localizados.
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (09), Operação Desterro, para cumprimento de 13 mandados contra integrante de uma facção envolvida no desaparecimento dos maranhenses.