A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, na quarta-feira (16), o projeto de lei que autoriza a Sociedade Beneficente Albert Einstein a assumir a administração do Hospital Central, em Cuiabá. A proposta passou por duas votações na Assembleia Legislativa e recebeu maioria dos votos favoráveis.
Com a aprovação, o contrato entre o Governo de Mato Grosso e a instituição deve ser assinado no dia 22 de abril. A expectativa é que o hospital, que está com 98% da obra concluída, comece a funcionar em setembro deste ano, oferecendo atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
aralisada por 34 anos, a construção do Hospital Central foi retomada em 2021. O investimento total do governo estadual é de R$ 221,8 milhões. Segundo o deputado estadual Wilson Santos (PSD), a retomada representa “a mais importante obra física da gestão Mauro Mendes”.
A nova Lei de Licitações permite a dispensa de licitação para contratação de entidades com notória especialização, como é o caso do Albert Einstein, segundo justificativa apresentada na Assembleia.
Considerado o 22º melhor hospital do mundo, de acordo com ranking da revista norte-americana Newsweek, o Albert Einstein já administra 36 unidades públicas de saúde, incluindo cinco hospitais em São Paulo, Goiás e Bahia. A expectativa do governo é que a gestão da nova unidade possa gerar uma economia de até R$ 46,8 milhões por ano aos cofres públicos.
Na última quarta-feira (9), o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), anunciou um contrato de R$ 34 milhões com o Hospital Israelita Albert Einstein para administrar o Hospital Central de Alta Complexidade, em Cuiabá.
Segundo o Mauro Mendes, a negociação com o hospital paulista ocorre há três anos. De acordo com o governador, a fase pré-operacional começará em maio e terá duração de quatro meses, abrangendo contratação e treinamento de pessoal, seleção, aquisição de insumos e instalação de equipamentos.