A moda é um universo em forma de autoexpressão em constante transformação, e hoje, mais do que nunca, a inteligência artificial (IA) está moldando o futuro dessa indústria. Tanto prever as próximas tendências quanto criar designs inovadores, a IA é a nova musa inspiradora de estilistas e marcas globais.
Por meio da big data, podemos prever as tendências, antecipando o desejo do consumidor – como um coolhunter. Esse profissional identifica as tendências e comportamentos que podem influenciar o mercado. Agora a IA pode fazer esse papel como uma aliada ferramenta. Por meio dela, é possível prever cores, tecidos e estilos que estarão em alta com uma precisão impressionante.
Além disso, a IA pode fortemente ser usada como uma criatividade assistida, isto é, algoritmos podem gerar desenhos de roupas, sugerir combinações de cores e até criar coleções inteiras com base em dados históricos e tendências em progresso. Isso não significa substituir estilistas, mas potencializar suas ideias.
Outra perspectiva ousada é usá-la como um benefício para marcas e consumidores. Com o instrumento, é possível identificar o que tem mais probabilidade de ser vendido. Isso só não economiza recursos, como contribui para uma moda mais sustentável.
Embora a Inteligência Artificial seja poderosa, a essência da moda ainda reside na criatividade humana. A ousada combinação da visão artística dos estilistas com a precisão analítica da IA cria um cenário onde o melhor dos dois mundos pode coexistir. O resultado é uma indústria mais ágil, inclusiva e conectada com os desejos da sua audiência. Para as marcas que abraçam essa inovação, o futuro nunca foi tão promissor.
Nathália Fernandes é Jornalista especializada em moda e gestão de imagem, com experiência iniciada em assessoria de imprensa, se expandindo para a gestão de estilo e imagem pessoal.